O deputado estadual João Antonio (PT), futuro secretário de Relações Governamentais do prefeito eleito Fernando Haddad, foi agredido e teve a família rendida por cinco bandidos na noite de sexta (14), no Tatuapé, zona leste de São Paulo.
No momento em que a filha do deputado chegava em casa com o namorado, às 19h14, dois bandidos renderam o casal e anunciaram o assalto, segundo a Polícia Civil. Outros três se juntaram aos comparsas.
Ao descobrirem que o deputado era o dono da casa, passaram a agredi-lo com socos e com o cano da arma.
“Eles estavam atrás de ouro e dinheiro e o tempo todo me ameaçavam com um revólver apontado para minha cabeça”, contou João Antonio. “Eu vivi uns vinte minutos de terror dentro da minha própria casa. Sou mais uma vítima da violência paulista, assim como tantos outros cidadãos.”
Na hora do assalto, estavam na casa a mulher do deputado, Celina Fernandes Sales da Silva, 52, e os dois filhos –Mariana Fernandes da Silva, 29, e Lucas Fernandes da Silva, 20–, além do genro e da nora.
Eles foram amordaçados e trancados em um dos quartos da casa. “A gente até pensou em tentar pular pela janela do quarto, mas era muito alto”, disse o deputado.
Os bandidos levaram João Antonio até o quarto onde havia um cofre, mas o equipamento estava vazio. Irritados, os criminosos percorreram a residência atrás de produtos de valor.
Todos os telefones foram confiscados pelos bandidos para impedir que a família chamasse a polícia, mas o bando esqueceu de um que estava no quarto onde as vítimas foram trancadas.
A filha de João Antonio, então, encontrou o celular e conseguiu ligar para a polícia, que chegou em cerca de 15 minutos.
Os ladrões, no entanto, fugiram antes da chegada da PM, levando R$ 700 em dinheiro, diversos computadores, iPads, iPhones, videogame, joias e relógios, além de tênis, roupas e até enfeites da residência.
O deputado passou por um exame de corpo de delito e afirmou que vai encaminhar ao 30º Distrito Policial (Tatuapé) as imagens de câmeras de vigilância cedidas por vizinhos para ajudar a polícia na identificação dos criminosos.
Fonte: Folha de S. Paulo